Couro de Tilápia

Olá Pessoal, hoje foi o segundo dia de feira e estamos muito empolgados, tudo anda muitoooo bem!!Aguardamos vocês lá no espaço Frei Caneca.


Hoje vamos mostrar um de nossos produtos especiais e que não é todos que conhecem...O couro da tilápia, ele é usado dos peixes que vão ser comidos no pesqueiro. O couro é retirado antes de mandarem o peixe para o preparo. Após isso é seco e tingido.

Essa peça é bemmmmm bacana e dá pra fazer diversas coisas, artesanatos, bijuterias e o que a sua criatividade mandar!

abaixo segue as informações sobre este produto.
A preocupação com questões ambientais, aliada ao crescimento do mercado de artigos de luxo no Brasil, faz surgir uma demanda específica por produtos de alto padrão, mas produzidos dentro de conceitos ecológicos adequados. Por essa razão, os couros de tilápia tornam-se ideais para a comercialização no mercado de luxo nacional e internacional. As peças produzidas com este couro são, hoje, objetos do desejo daqueles que fazem questão de sofisticação e qualidade e que prestigiam as práticas ecologicamente corretas.
 
 As peles de peixes são consideradas como um couro exótico e inovador, com aceitação geral em vários segmentos da confecção. O desenho original dessas peles dificilmente pode ser imitado por chapas de impressão sobre outros couros, impedindo a falsificação desse tipo de produto.
 
As primeiras experiências para desenvolver a técnica de curtimento de peles de peixes no Brasil ocorreram por volta de 1996, mas somente em 2003 o mercado começou a se interessar por essa matéria prima. Dos peixes são aproveitadas todas as suas partes e a pele é então transformada em couro. O resultado é um couro suave e resistente. O cheiro é o mesmo do couro de boi, pois os produtos usados para curtir são os mesmos para ambos materiais.
 
Para a transformação da pele em um couro torna-se necessário submetê-la ao curtimento. Após a preparação da pele, estas são tratadas com substâncias curtentes, que as transformam em couros ou peles processadas (curtidas). Assim, a pele é transformada em um material imputrescível, com características de maciez, elasticidade, flexibilidade, resistência à tração, enfim, com determinadas qualidades físico-mecânicas, sendo denominado este processo de curtimento. O processamento dessas peles é praticamente artesanal.
 
O cortume apresenta algumas etapas, que são o remolho, descarne, caleiro, desencalagem, desengraxe, purga, píquel, curtimento e basificação, neutralização, recurtimento, tingimento, engraxe, secagem e amaciamento.
 
A finalidade do remolho é lavar e hidratar as peles; o descarne remove restos de carne e tecido adiposo aderido à pele. Na etapa de caleiro ocorre a remoção de escamas e abertura da estrutura fibrosa para liberação do material interfibrilar, através do intumescimento das fibras colágenas. A  desencalagem visa eliminação das substâncias alcalinas depositadas na pele no momento do caleiro, proporcionando um certo afrouxamento da estrutura fibrilar e o desengraxe tem como finalidade a remoção de lipídios presentes na estrutura da pele. A purga constitui-se numa limpeza mais refinada, utilizando-se enzimas proteolíticas. No piquel ocorre  a acidificação das fibras, facilitando a reação destas com o curtente, transformando-se em material imputrescível, o couro. O recurtimento e tingimento são etapas em que se determina o grau de maciez e cor desejadas no couro como característica do 
produto final.


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